Eu, liberto da causa que me envolve
De boca rasgada pelas palavras que cuspo
Quero engolir o mundo podre com a avidez do Bruto.
Quero fazer-te gritar as mentiras que escreves
E fazer-te pintar as caras que vês.
Eu, liberto de Ti
De olhos abertos como nunca os terás
Quero mostrar-te o vazio que te cose.
Quero contar-te os enganos que moldam o teu telhado
E contar-te as histórias dos sopros insanos
Que estão Lá e não sentes.
Eu, a tua sombra
Mostro-te a verdade batida no estômago
Como soco, como espada,
Libertando-te dos outros, que não são Teus
Como eu o sou.
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1 comentário:
Querer ainda é Poder.
(invejo as tuas virgulas. estão muito mais bem tratadas do que as minhas.)
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